Comecemos pela ternura das mãos,
pela minúcia dos dedos,
pelas magnólias verdes dos teus olhos castanhos,
pela minúcia dos dedos,
pelas magnólias verdes dos teus olhos castanhos,
contemplemos todas as batalhas
efémeras que perdeste,
e os arroios que então se abriram
na espessura do teu corpo,
e a boca lavrada pela sede incessante
e a glória da voz em vitral lento,
efémeras que perdeste,
e os arroios que então se abriram
na espessura do teu corpo,
e a boca lavrada pela sede incessante
e a glória da voz em vitral lento,
consideremos também o teu nome
e para ele haverá que achar metáforas,
estrelas em céu de agosto,
e para ele haverá que achar metáforas,
estrelas em céu de agosto,
por fim, busquemos no fundo
da memória, a chave
para o texto que ainda não deciframos,
enquanto isso,
a ninguém direi dos pássaros
que moram na tua cintura.
da memória, a chave
para o texto que ainda não deciframos,
enquanto isso,
a ninguém direi dos pássaros
que moram na tua cintura.
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