quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Psicografias...

 

Alegoria que representa, segundo a ótica espírita, o médium Chico Xavier psicografando uma mensagem do espírito Emmanuel.
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Chico Xavier psicografou 451 livros, sendo 39 publicados após a morte.[18] Nunca admitiu ser o autor de nenhuma dessas obras. Reproduzia apenas o que os espíritos lhe ditavam.[4] Por esse motivo, não aceitava o dinheiro arrecadado com a venda de seus livros.[19] Vendeu mais de 50 milhões de exemplares em português, com traduções em inglês, espanhol, japonês, esperanto, italiano, russo, romeno, mandarim, sueco e braile. Psicografou cerca de 10 mil cartas de mortos para suas famílias.[18] Cedeu os direitos autorais para organizações espíritas e instituições de caridade, desde o primeiro livro.[6][20]
Suas obras são publicadas pelo Centro Espírita União, Casa Editora O Clarim, Edicel, Federação Espírita Brasileira, Federação Espírita do Estado de São Paulo, Federação Espírita do Rio Grande do Sul, Fundação Marieta Gaio, Grupo Espírita Emmanuel s/c Editora, Comunhão Espírita Cristã, Instituto de Difusão Espírita, Instituto de Divulgação Espírita André Luiz, Livraria Allan Kardec Editora, Editora Pensamento e União Espírita Mineira.
Mesmo não tendo ensino completo ele escrevia em torno de 6 livros por ano entre eles livros de romances, contos, filosofia, ensaios, apólogos, crônicas, poesias... É o escritor mais lido da América Latina. (nota: ano de 2010).
Seu primeiro livro, Parnaso de Além-Túmulo, com 256 poemas atribuídos a poetas mortos, entre eles os portugueses João de Deus, Antero de Quental e Guerra Junqueiro, e os brasileiros Olavo Bilac, Cruz e Sousa e Augusto dos Anjos, foi publicado pela primeira vez em 1932.[4] O livro gerou muita polêmica nos círculos literários da época. O de maior tiragem foi Nosso Lar, publicada no ano de 1944, atualmente com mais de 2 milhões de cópias vendidas [21], atribuído ao espírito André Luiz, sendo o primeiro volume da coleção de 17 obras, todas psicografadas por Chico Xavier, algumas delas em parceria com o médico mineiro Waldo Vieira.
Uma de suas psicografias mais famosas, e que teve repercussão mundial, foi a do caso de Goiânia em que José Divino Nunes, acusado de matar o melhor amigo, Maurício Henriques, foi inocentado pelo juiz que aceitou como prova válida (entre outras que também foram apresentadas pela defesa) um depoimento da própria vítima, já falecida, através de texto psicografado por Chico Xavier. O caso aconteceu em outubro de 1979, na cidade de Goiânia, Goiás. Assim, o presumido espírito de "Maurício" teria inocentado o amigo dizendo que tudo não teria passado de um acidente.[22]

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